Wall Street Journal diz que empresa também investigou operações na China,
no México, na Argentina, na Índia e no Japão
Avon: possível
irregularidade ocorreu até 2010
A Avon realiza investigação interna sobre possível suborno a autoridades estrangeiras em suas operações. A operação começou na China e, agora, a empresa descobriu mais potenciais irregularidades, com evidências de pagamentos impróprios a funcionários públicos de vários países além da China, segundo reportagem do Wall Street Journal.
Os investigadores internos da Avon
teriam identificado milhões de dólares de pagamentos questionáveis a
autoridades no Brasil, México, Argentina, Índia e Japão, segundo afirmação de
uma fonte não identificado ao Wall Street Journal. A possível irregularidade remonta a até 2004
e ocorreu até 2010.
A Avon informou à comissão de valores
mobiliários americana que demitiu seu ex-diretor mundial de auditoria e
segurança interna e três dos principais executivos na China, por causa de
subornos no país que incluíam pagamento de despesas de viagem e diversão para
autoridades. Os executivos haviam sido suspensos em 2010.
Por conta de alguns colaboradores da
empresa a confiabilidade da Avon foi posta em dúvida. Um pequeno número de
funcionários quiseram levar vantagem em alguns custos, com uma atitude
particularista e abusiva visando um bem restritivo e individual que causou danos
a terceiros segundo a moral do oportunismo. Porém, um bem restritivo,
individual ou de um grupo pode ser ou não ser nocivo, pois é possível
satisfazer interesses pessoais ou grupais sem ter que prejudicar alguém ou uma
organização.
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