terça-feira, 10 de setembro de 2013

Avon acha sinais de propina no Brasil


Wall Street Journal diz que empresa também investigou operações na China, no México, na Argentina, na Índia e no Japão

Avon: possível irregularidade ocorreu até 2010

A Avon realiza investigação interna sobre possível suborno a autoridades estrangeiras em suas operações. A operação começou na China e, agora, a empresa descobriu mais potenciais irregularidades, com evidências de pagamentos impróprios a funcionários públicos de vários países além da China, segundo reportagem do Wall Street Journal.
Os investigadores internos da Avon teriam identificado milhões de dólares de pagamentos questionáveis a autoridades no Brasil, México, Argentina, Índia e Japão, segundo afirmação de uma fonte não identificado ao Wall Street Journal. A possível irregularidade remonta a até 2004 e ocorreu até 2010.
A Avon informou à comissão de valores mobiliários americana que demitiu seu ex-diretor mundial de auditoria e segurança interna e três dos principais executivos na China, por causa de subornos no país que incluíam pagamento de despesas de viagem e diversão para autoridades. Os executivos haviam sido suspensos em 2010.
Por conta de alguns colaboradores da empresa a confiabilidade da Avon foi posta em dúvida. Um pequeno número de funcionários quiseram levar vantagem em alguns custos, com uma atitude particularista e abusiva visando um bem restritivo e individual que causou danos a terceiros segundo a moral do oportunismo. Porém, um bem restritivo, individual ou de um grupo pode ser ou não ser nocivo, pois é possível satisfazer interesses pessoais ou grupais sem ter que prejudicar alguém ou uma organização.

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