O andamento das investigações contra a Avon

Infratores da Lei FCPA serão processados.

Como já comentado aqui no blog, a Avon está, desde 2008, sendo investigada pelas autoridades americanas por possíveis subornos a autoridades estrangeiras em suas operações.

Hoje, 31/10/2013, a Avon anunciou que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) ofereceu,  no mês passado, um acordo para encerrar o processo de violação contra a Lei Americana Anticorrupção no Exterior (FCPA) com multas que são “significativamente maiores" do que os US$ 12 milhões que a empresa havia oferecido em junho.

Anunciou também que o Departamento de Justiça (DOJ) pode propor penas ainda mais altas e que, caso isso aconteça, suas receitas, fluxo de caixa, e os negócios em andamento serão "materialmente afetados negativamente”.

A Avon, no entanto, não divulgou qual o valor que a SEC está pedindo para resolver o caso.

Voltando um pouco no tempo, quando a história começou...

Década de 1990: 

• China impõe restrições à venda direta, o que força a Avon a comercializar seus produtos através de lojas e boutiques. 

2006: 

• Avon ganha primeira licença da China dada a uma empresa ocidental para vender produtos porta-a-porta.

2008: 

• Avon voluntariamente se autodenuncia para o DOJ e a SEC sobre possíveis violações da Lei Americana Anticorrupção no Exterior (FCPA) e abre uma investigação interna sobre o pagamento de despesas promocionais impróprias (viagens, entretenimento e outras despesas), mas não diz se a investigação envolve despesas para os reguladores chineses envolvidos na decisão de 2006.

2010: 

• Avon coloca três executivos na China e outro em Nova York em licença administrativa. A investigação agora envolve "uma dúzia ou mais países".

2012: 

Janeiro: 

• Cramb é demitido da Avon sob acusação de estar envolvido com os subornos.

Fevereiro: 

• Wall Street Journal (WSJ) informa que o DOJ foi a júri com evidências de violações da FCPA contra executivos americanos na Avon. A história dizia que o foco do júri foi um relatório, de auditoria interna, emitido pela empresa em 2005 que concluiu que funcionários da Avon na China estavam subornando oficiais.

Março: 

• Aruna Viswanatha, da Reuters, disse que um processo judicial aberto por um acionista acusava a Avon de pagar uma grande indenização a um ex-chefe de auditoria interna em 2006 para comprar o seu silêncio sobre subornos na China. De acordo com a história, o ex-diretor de auditoria interna global, Fabian LaPresa, ameaçou entregar para a SEC o rascunho de um relatório interno elaborado por um auditor da Avon que supostamente mostrava que executivos pagavam subornos a funcionários do governo chinês para que a empresa tivesse permissão para vender produtos porta-a-porta. Os benefícios de rescisão extras supostamente dados a LaPresa pelo seu silêncio, de acordo com o processo, só poderiam ter sido aprovados pelo ex-diretor financeiro Charles Cramb, sugerindo que Cramb também conhecia o relatório interno já em 2006.

Dezembro: 

• CEO Andrea Jung renuncia. Sua saída aparentemente foi devida ao desempenho financeiro da Avon e ela não estava envolvida com as acusações de subornos

• Bloomberg ranqueou Jung como a terceira pior CEO de 2012 (atrás de Brian Dunn da Best Buy e de Aubrey McClendon da Chesapeake Energy), pois foi incapaz de resolver os problemas operacionais da empresa, falhou em criar um sucessor e recusou uma oferta de 10,7 bilhões dólares da empresa de cuidados de beleza Coty. Desde 2004, quando assumiu o cargo de CEO, o valor de mercado da empresa caiu de US$ 21 bilhões para US$ 6 bilhões. E a empresa teve de gastar US$ 300 milhões em despesas legais relacionadas com acusações de que violou a FCPA.

Segundo o FCPA Blog, a investigação da Avon está seguindo um caminho típico. As empresas que se autodenunciam e oferecem pagamentos de multas para o DOJ e a SEC estão sempre com pressa para resolver quaisquer possíveis violações. O problema é que as autoridades precisam estar convencidas de que não há mais qualquer pagamento impróprio que ainda possa ser descoberto. Antes que o DOJ e a SEC resolvam um caso, eles querem ter certeza de que todas as cartas estão na mesa.

A Siemens, por exemplo, precisou de cerca de um ano mais do que esperava para chegar a um acordo com o governo dos EUA. A investigação interna da empresa continuou descobrindo mais corrupções. Por isso, tiveram que fazer mais para convencer os promotores que estavam mostrando toda a roupa suja. No fim das contas, de acordo com alguns com conhecimento da investigação, os custos totais da Siemens chegaram a US$ 1 bilhão. Mas, sem o enorme esforço, não teria convencido as agências americanas que o caso estava pronto para a resolução.

Este é um exemplo de como uma atitude antiética, de altruísmo parcial pode prejudicar não somente outros, mas também o próprio, originalmente, beneficiado. A Avon se beneficiou com a permissão para vender porta-a-porta na China, mas tendo esta sido conseguida através de meios ilegais, está agora se prejudicando em uma proporção muito maior.

Aparentemente, a intenção dos acionistas da Avon não era que essa autorização fosse conseguida por subornos, visto que se autodenunciaram em 2008, em 2012, um acionista abriu um processo judicial contra a Avon e eles foram os maiores prejudicados com a grande queda de valor de mercado da empresa (as ações da Avon caíram cerca de 50% nos últimos dois anos).

No entanto, provavelmente, a grande pressão, que normalmente acontece em todas as empresas, para bater metas, levou seus gestores a tomarem decisões erradas, pensando apenas no momento, sem considerar as consequências futuras de suas ações.

Reduzir, Reciclar e Reutilizar!

Avon já estimula a preservação ambiental, sendo uma de suas principais iniciativas o instituto “Viva o Amanhã Mais Verde” (leia mais em: http://belezaeresponsabilidade.blogspot.com.br/2013/08/e-nao-para-por-ai.html).

Agora a Avon também está promovendo o descarte correto de seus produtos. Através de uma parceria com a empresa TerraCycle para possibilitar o descarte correto de maquiagem, esmaltes e suas respectivas embalagens plásticas ou de papel.

O programa irá proporcionar uma segunda vida a estas embalagens, evitando que sejam descartadas em lixões ou aterros sanitários. As embalagens e frascos coletados serão reciclados e transformados em materiais que podem ser novamente utilizados pela indústria. A iniciativa, além de reduzir a quantidade de resíduos, diminui a extração de matéria-prima virgem, contribuindo para a preservação do planeta. O processo é muito simples e está ilustrado na figura a seguir:

 

 

Para cada unidade de resíduo enviada, a TerraCycle faz uma doação no valor de R$0,02 à The Nature Conservancy (TNC). A TNC é uma organização não-governamental que se dedica ao desenvolvimento de projetos de conservação ambiental. A entidade tem projetos para a recuperação de matas nativas em diversos biomas brasileiros. A TNC é reconhecida por já ser parceira da Avon em outro projeto mundial de grande sucesso, que destina recursos de vendas da empresa de vários países para a recuperação da Mata Atlântica na região sudeste do Brasil.

A Avon tem investido em projetos para reduzir os resíduos gerados pelos seus produtos e diminuir o impacto ambiental de suas embalagens. A empresa já colocava a venda através de seus folhetos a opção de aquisição de produtos na versão refil, a um preço inferior ao produto com embalagem completa.

Finalmente, os materiais recolhidos que forem passíveis de serem reaproveitados farão parte da cadeia produtiva de outros produtos ou do mesmo produto, evitando assim a extração de novas matérias primas e redução no consumo de energia, muitas vezes de fontes não renováveis, como petróleo. Outro benefício gerado esta interligado justamente com os pontos descritos anteriormente, que é a economia financeira trazida pelas empresas.

Inauguração do ambulatório de mastologia no Hospital São Paulo

O Hospital São Paulo, na capital paulista, ganha um novo Ambulatório de Mastologia e Unidade Diagnóstica, que vai beneficiar as 1.500 mulheres atendidas mensalmente na instituição via SUS – Sistema Único de Saúde. A nova unidade vai permitir maior conforto e agilidade no atendimento e realização de exames para mulheres com várias patologias mamárias, entre elas o câncer de mama. 

O ambulatório passa a contar com equipamentos de última geração, como aparelhos de ultrassonografia e um mamógrafo digital que foi doado pelo Instituto Avon. As consultas são agendadas somente via Unidade Básica de Saúde (UBS) e as mamografias podem ser marcadas pessoalmente, basta ter o pedido médico e o cartão do SUS.

“Sabemos que o câncer de mama é uma doença grave, mas as chances de cura são grandes quando há o diagnóstico e tratamento nas fases iniciais, além de ser o tratamento menos agressivo para a paciente. O Instituto Avon abraça essa causa para que mais mulheres tenham acesso à informação, que façam os exames clínicos e à mamografia, além de ter o atendimento médico adequado”, afirma o diretor executivo do Instituto Avon, Lírio Cipriani. 

A parceria realizada entre a Avon e a Unifesp tem como objetivo beneficiar mulheres que não possuem condições financeiras para adquirir os melhores tratamentos de saúde, proporcionando também o diagnóstico precoce de possíveis patologias.

Uma prova de responsabilidade?

A Avon, informou que após 50 anos, encerrará as operações na França até o final deste mês.

De acordo com o escritório parisiense da empresa, as encomendas atuais serão garantidas. No entanto, eles não têm certeza se os representantes autônomos serão capazes de obter os produtos após o final de outubro.

A empresa está presente na França há 50 anos e possui cerca de 120 funcionários em Paris e 11.000 representantes comerciais.

Segundo o jornal inglês BBC, funcionários acusam a Avon de não tê-los informados e de agir contra os valores da empresa, que defende a comunicação aberta e franca. Isso mostra que numa situação em que os ganhos começam a cair, a empresa pode não seguir com os seus valores. Não há nenhuma informação se a Avon vai se responsabilizar e quitar seus débitos com os colaboradores e revendedores. Todos os consumidores esperam que a empresa permaneça estável no mercado e honre seus compromissos financeiros, que isso não atrapalha a bela imagem que a Avon tem no mercado.

No segundo trimestre do ano fiscal de 2013, a empresa de cosméticos registrou a receita total de 2,5 bilhões de dólares, com queda de 4% nas vendas de produtos de beleza e alta de cerca de 5% nos utensílios de moda e casa. 

O Conceito Avon de Sustentabilidade

O termo “desenvolvimento sustentável” é muito recente, completou 30 anos em agosto de 2009. Surgiu no ano de 1979, durante o Simpósio das Nações Unidas sobre Interrelações de Recursos, Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo. Em 1973 já havia surgido uma expressão semelhante, Ecodesenvolvimento, porém não caiu no uso popular.

Atualmente, diversas empresas informam serem sustentáveis, mas será que realmente suas ações podem ser consideradas sustentáveis?

Nessa seara, a Avon leva em consideração quando o assunto é sustentabilidade não somente ações pontuais de preservação ou uso racional dos recursos naturais. Considera também a forma através da qual o ser humano se insere em seu ambiente. É possível perceber essa postura através do posicionamento adotado mundialmente com a campanha “Viva o Amanhã” baseada na trilogia Beleza, Autonomia e Envolvimento Social.

Nessa filosofia, a empresa não possui um departamento para cuidar da sustentabilidade pois integra como parte das suas atividades essenciais. O departamento de Meio Ambiente, Saúde e Segurança lidera as ações para otimizar  o aproveitamento de recursos naturais porém cada departamento é responsável por integrar e promover as atividades em seu cotidiano.

A empresa criou o programa Qualidade de Vida, voltado para  o bem-estar dos funcionários. Esse programa traz uma série de benefícios tais como berçário, academia, fisioterapia e programas antitabagismo.

Outra ação praticada pela Avon, está ligada a contratação de seus fornecedores. Realizam uma pesquisa para descobrir se realizam descarte correto de efluentes, reciclam materiais, entre outros. Podemos citar como exemplo de parceira com fornecedores a área logística. A empresa estabeleceu a diminuir as rotas das entregas de produtos em até 1 milhão de quilômetros, o que contribui para a redução dos gases lançados na atmosfera e o consumo de combustíveis fósseis.

Outras das muitas ações promovidas pela são o Fundo Viva o Amanhã , o Instituto Avon, Avon Aprender, Avon Diversidade e a Política Corporativa de Desenvolvimento Sociocultural (PCDS) da empresa.

Avon do Brasil recebe reconhecimento por projeto de redução de gases de efeito estufa

A Avon Brasil recebeu recentemente um prêmio de ecologia pelo Programa Brasileiro de Referência Ambiental da Mais Projetos, organização sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento sustentável, a responsabilidade social e educação ambiental. Desde 2003, a Mais Projetos reconhece as melhores práticas ambientais de empresas brasileiras.

 

O projeto premiado da Avon envolve uma redução da emissão de gases de efeito estufa (GHG) por suas operações logísticas. Ao otimizar as rotas de entrega dentro de cada região, a Avon Brasil conseguiu reduzir custos, distâncias percorridas, e emissão de gases de efeito estufa. A implementação do projeto foi concluída em julho de 2009, evitando viagens equivalentes a 4,1 milhões de quilômetros, e deixando de jogar na atmosfera 12.707 toneladas de gases. Este projeto é apenas uma das iniciativas da Avon para reduzir a emissão de gases de efeito estufa.

O efeito estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido, e assim, garantir a manutenção da vida.

A Avon mostra-se ciente sobre os problemas ambientais atualmente enfrentados pela humanidade e, a partir disso, demonstra ser, mais uma vez, uma empresa que se importa com o desenvolvimento sustentável, com a sobrevivência das futuras geração e sua qualidade de vida.

 

 

Cotas afro-descendentes: igualdade social ou abertura de mercado?

Um tema muito discutido atualmente é a questão das cotas raciais como ação afirmativa.

O sistema de cotas já está em vigor para vagas em universidades e institutos federais de ensino, e agora o Governo Federal também planeja estender sua política de cotas raciais, ao serviço público e incentivar a iniciativa privada a adotar cotas para negros. As empresas que aceitarem contratar negros para determinadas vagas, poderão ter compensação financeira.

Abaixo, está um vídeo disponível no youtube: “Cotas: essa conversa não é sobre você.”

Ao assistir esse vídeo, fica claro que ao olhar dos negros, o sistema de cotas é uma guerra por território. Note, no entanto, que ao final do vídeo, há um agradecimento ao Instituto Cultural Steve Biko, recebeu, em 1999, o “Prêmio Nacional de Direitos Humanos”. Ótimo, mas vamos olhar quem são os financiadores deste Instituto? Várias empresas capitalistas, entre elas, a Avon. E então, me pergunto: Será que o sistema de cotas é realmente uma ação desinteressada visando o bem dos afrodescendentes?

Vejam notícia publicada na Folha Online em 04/01/2001:

Classe média negra impulsiona a venda de produtos étnicos

Eles apresentam os piores indicadores sociais, seja em educação ou em salário, mas cada vez mais o mercado se prepara para melhor lhes atender. Negros e pardos, 45% da população brasileira, estão na mira de empresas que apostam em estratégias e novos produtos direcionados a eles.

A valorização do potencial de consumo dessa parcela da população vai na contramão das suas conquistas sociais. Segundo pesquisa da Fundação Seade, o rendimento médio mensal do homem negro é de R$ 639, enquanto o do branco é de R$ 1.236. Apesar da desigualdade, o mercado está atento à demanda crescente de uma classe média negra estimada em 8 milhões de pessoas, que gira US$ 50 bilhões anuais.

Já não é possível visitar uma das 7 mil lojas de cosméticos de São Paulo, entre perfumarias e farmácias, sem se deparar com produtos étnicos. Enquanto o segmento convencional de produtos para cabelos, de xampus a condicionadores, cresceu entre 6% e 11% no primeiro semestre de 2001 em relação a mesmo período do ano passado, as vendas de étnicos aumentaram 26%. Os cabelos crespos respondem por R$ 685 milhões em negócios anualmente, cerca de 20% do setor de cosméticos para cabelo em geral, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.

Empresas como O Boticário, Avon, Estrela e agências como a DM9DDB investem tanto em produtos étnicos como no conceito de diversidade nos seus próprios quadros de funcionários para melhor atender e compreender o público-alvo. 'Não se trata só de atrair gente de diferentes tipos físicos, mas de valorizar talentos e experiências que, combinados, levam à excelência', diz o vice-presidente da DM9, Erg Ray. 'A propaganda descobriu, finalmente, que o Brasil tem vários tons', diz a atriz Isabel Fillardis, estrela da campanha de amamentação da Sociedade Brasileira de Pediatria.

(Gazeta Mercantil)

Ao ler essa notícia, tenho minhas dúvidas se esse investimento para que negros melhorem sua condição seja tão livre de interesses, afinal, se os negros já são os maiores consumidores, mesmo com uma renda baixa, quão vantajosa não é para as grandes empresas que eles cresçam na sociedade?

Nem com uma flor...

 

A Avon tornou-se a primeira empresa do setor privado a aderir à campanha “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A Lei é mais forte”. O acordo foi firmado entre a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), a presidente global da Avon, Sheri S. McCoy e o presidente da Avon Brasil, David Legher.

A campanha busca reduzir a impunidade dos crimes de violência contra as mulheres bem como agilizar os julgamentos desse tipo de crime. É coordenada pela SPM e realizada em parceria com o Ministério da Justiça, Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública.

A partir da adesão, mais de um milhão de revendedoras dos produtos Avon e as ações sociais, por meio do Instituto Avon, passam a dar suporte para a divulgação da campanha “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha” em todo o Brasil.

O acordo de adesão foi firmado no dia 28/11/2012, em Brasília, na 2ª Cúpula da Parceria Global pelo Fim da Violência Doméstica. A cerimônia contou com a presença do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, e da atriz Luiza Brunet.
 

“Para marcar os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, estamos lançando a segunda fase da campanha Compromisso e Atitude, com a adesão de empresas e organizações da sociedade civil. Nesse sentido, cumprimento o Instituto Avon por ser um dos primeiros a assinar a adesão à campanha”, afirmou a ministra das Mulheres no discurso, em que fez um balanço do trabalho do governo federal para enfrentar a violência de gênero. A ministra Eleonora Menicucci ressaltou o envolvimento de empresas e de outros setores sociais para acabar com a violência, tomando por base o exemplo da Avon e de sua redes de parceiros.

Outubro Rosa: Avon Contra o Câncer

Roda Gigante, com altos e baixos, subidas e descidas, e sempre colocando pessoas lado a lado, uma apoiando a outra, em todos os momentos.

O Instituto Avon realiza centenas de mobilizações em outubro, junto com as equipes de vendas e revendedoras de todo o Brasil, na campanha Avon Contra o Câncer de Mama. As atividades envolvem milhares de pessoas e podem incluir caminhadas, palestras, encontros, shows e todo tipo de iniciativa que contribua para a percepção das mulheres sobre a importância de realizarem os exames preventivos para a doença. Para participar, procure uma revendedora de sua região e pergunte a ela se há ações previstas na sua cidade.
Quem estiver em São Paulo poderá também dar uma volta na roda gigante que vai funcionar no estacionamento do Shopping Eldorado no período de 4 a 13 de outubro. O passeio é gratuito e a única exigência é visitar antes a tenda onde serão oferecidas informações básicas sobre a doença e a importância da realização dos exames preventivos.

A Roda Gigante.

Com 20 metros de altura e toda iluminada em cor-de-rosa, essa roda gigante pode levar até 64 pessoas por giro e foi erguida pelo Instituto Avon para sensibilizar os moradores da metrópole para o fato de serem 90% as chances de cura do câncer de mama nos casos de diagnósticos precoces. Apesar disso, 12 mil mulheres morrem todos os anos no país em decorrência da doença. 

No site www.avonpelavida.com.br é possível fazer o passeio virtual da roda gigante, e também conferir as fotos das mobilizações que estão acontecendo. Mensagens e imagens que forem publicadas nas redes sociais com a hashtag #GiroPelaVida também serão replicadas nesse site. 

Mobilizações desse tipo reforçam o compromisso da Avon com a causa da detecção precoce do câncer de mama, e convidam toda a sociedade a incorporar o movimento. Elas ocorrem por todo o Brasil, além de cerca de outros 50 países onde a Avon está presente, já que a empresa investe globalmente na diminuição das taxas de mortalidade por câncer de mama.